Além das 4 linhas – Por que tantas contusões?

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Eu tenho visto um número muito alto de contusões neste ano de 2016 no SPFC, algo muito além do acontecido em anos anteriores.

O nosso clube, que já foi modelo administrativo, estaria cometendo falhas também na área de preparação física? Tudo bem que Leco assumiu o clube após anos que simbolizam a pior crise da história. Assim, ainda é cedo para criticarmos o presidente, mas que o assunto anda estranho, isso é verdade.

Se o elenco é pequeno, que joguem os reservas no brasileiro. Mas o mais curioso é que está havendo um rodízio entre os jogadores, todos estão descansando. Eu sou leigo, sou um torcedor e confesso que não li ou ouvi nenhum especialista no assunto dar uma opinião isenta, mas estou louco para saber isso direito.

Eu sinceramente não consigo imaginar um diretor ou mesmo gerente cornetando a escalação de time reserva para o brasileiro. Quanto aos torcedores, estes sim, estão todos loucos para cornetar os resultados do time neste início de BR tendo o SPFC conseguido classificação para um jogo que nosso rival sem cor só conseguiu duas vezes em toda a sua história, de tão importante que é jogar a semi da libertadores.

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Bom, o futebol é ambiente pouco racional e muito emocional demais para mim e confesso que tenho dificuldade com isso. Na minha vida sempre procurei o equilíbrio. Por outro lado, não estou lá ouvindo as besteiras que deve ouvir toda a diretoria, comissão, jogadores e o presidente. Existe até uma propaganda que quer nos fazer pensar que futebol não é só futebol, só para eles ganharem mais dinheiro conosco. Eles vêem o futebol como negócio e querem que vejamos como a coisa mais importante da vida. Futebol é um negócio e deve ser gerido profissionalmente, do contrário, os resultados não aparecem.

Esperemos os resultados dos exames do jogador mais importante do time para sabermos como o Patón poderá montar o time sem o maestro e craque Ganso.

Salve o tricolor paulista, o clube da fé.

Carlito Sampaio Góes

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Carlito é advogado, trabalha como representante comercial, frequenta o Morumbi desde 1977 e prefere o time que vence ao time que joga bonito. Escreve nesse espaço todas as quintas-feiras.

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