AO ATAQUE!
Em Libertadores não se escolhe adversário, mas cá entre nós eu preferia o Racing ao Galo. O histórico do São Paulo em confrontos eliminatórios contra adversários brasileiros na Libertadores é trágico e além disso o segundo jogo será em Belo Horizonte.
Nesse confronto uma vitória simples no Morumbi não bastará. Tomar gol em casa significará a eliminação. A receita para seguir adiante é decidir no primeiro jogo, entrar em campo com o mesmo espírito da goleada contra o Toluca, atacar o tempo todo, fazer no mínimo três gols e terminar o jogo com onze jogadores. A pressão será muito grande nos domínios do Galo e uma vantagem pequena pode ser rapidamente desfeita.
Esse Atlético-MG do Diego Aguirre não é tão bom quanto o do Cuca e o do Levir. Assim como o São Paulo, é um time ainda em construção, mas dentro de seus domínios conta com uma atmosfera muito favorável que pode fazer a iferença.
Será legal ver o confronto entre Calleri e Pratto. O atleticano leva vantagem por não ter pela frente um goleiro tão bom quanto Victor.
CAMISA 1
Falando em goleiro, esta posição está ficando mais preocupante a cada jogo. Denis tem se mostrado muito inseguro, não está dando conta. Um goleiro de time grande tem que aparecer quando o time precisa e isso não está acontecendo. Se eu fosse o treinador, escalaria o Renan já no próximo jogo. Ele me pareceu mais sereno quando jogou e é também muito bom goleiro tecnicamente. O fato de jogar contra seu ex-clube também pode trazer uma motivação extra. Acho que é hora de mudar, mas duvido que Bauza fará isso.
NO LUCRO
Aconteça o que acontecer o São Paulo FC já foi longe demais e está no lucro. O time já mostra uma cara e tem condições de fazer um bom campeonato brasileiro. Acreditar no título da Libertadores é ilusão. Não há um time muito acima dos demais, mas apostaria no Rosario Central como campeão.
Sandro Acosta é jornalista e escreve nesse espaço todos os sábados.
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