Opinião Tricolor: o fervor eleitoral são-paulino

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Salve nação tricolor!

Perto de 30 dias para o pleito que definirá o próximo presidente do nosso São Paulo, as campanhas seguem em ritmo forte e acalorado.

Pilares de governança confrontados com ações presentes, compromisso com o novo estatuto de ambos os lados (como as diretorias e vice-presidências atuais, que serão extintas e apoiam a atual administração, aceitarão?), apresentação de feitos históricos diante de uma história ainda sem glórias, mas que discursa em tom de reconstrução de obra feita.

A se lamentar, o tom jocoso de certas publicações nas redes sociais, deploravelmente, atacando honra e passado de um ex-presidente vencedor, que muito fez pelo São Paulo, o maior campeão de todos os tempos, no cenário do futebol sul-americano, considerando tempo de mandato e títulos conquistados.

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O Tricolor precisa do debate de ideias!

É de conhecimento secular: pessoas brilhantes falam sobre ideias, pessoas medíocres falam sobre pessoas.

O foco dos candidatos deveria estar na integralidade do Novo Estatuto e suas medidas rompedoras de um modelo viciado de perpetuação do poder, dentre elas:

  • Nova configuração do Conselho Deliberativo, na proporcionalidade de vitalícios e eleitos;
  • Máximo de 9 diretorias;
  • Extinção de vice-presidências;
  • Descentralização do poder, pela força dos Conselhos de Administração e Fiscal;
  • Auditorias anuais independentes;
  • Profissionais de mercado, trazidos para o fim do amadorismo em diretorias-chave;
  • Estudo de 12 meses para os votos de sócios;
  • Estudo da viabilidade de autonomia do futebol, em relação ao social (gestões diferentes).
Leco e Pimenta tem um mês para fecharem com seus apoiadores mais decisivos. Conselheiros que representam lideranças, em seus grupos da política interna tricolor.
Alguns já possuem uma posição bem definida, outros, aguardam o momento que julgam certo, de manifestarem com qual candidatura estarão. Existem aqueles que, infelizmente, esperam o agraciamento como forma de tomada de posição. Lamentavelmente, um microcosmos do que há de mais deplorável no Brasil.
Uma oposição forte significa um clube saudável, independentemente dos resultados das urnas. Alternância é salutar ou, na pior das hipóteses, tendo poder fiscalizador atuante e presente.
O São Paulo FC não precisa de patrão, como diz a candidatura oficial, mas também não tem donos, como rebatem os oposicionistas.
Neste caso, ambos os lados tem razão! Dirigentes passam, o Tricolor fica!
Os verdadeiros patrões e donos são os torcedores, gerações de avós a netos, que cresceram, viveram e comemoraram as maiores façanhas do futebol mundial e não sabem mais, o caminho a ser trilhado para aquele São Paulo vencedor.
Reencontraremos o rumo?
Com a palavra, o compromisso de caráter, honradez e a instituição acima do interesse pessoal, na hora do voto.
Mão na consciência, conselheiros.

Saudações Tricolores!

Carlos PortCarlos Port, idealizador do projeto Opinião Tricolor. Dois bacharelados na profissão de administrador, especialização em comunicação, neto e filho de são-paulinos, paulistano, patriota. No Twitter: @carlosport

ATENÇÃO: O conteúdo dessa coluna é de total responsabilidade de seu autor, sendo que as opiniões expressadas não representam necessariamente a posição da SPNet ou de sua equipe de colaboradores.