Todas as semanas vou coletando assuntos a respeito da administração tricolor que gostaria de abordar e essa semana tinha vários assuntos bacanas a serem tratados aqui.
Poderia falar o quanto importante é a implantação das melhorias relacionadas ao Morumbi e que as mesmas estão saindo do papel, sendo todas em parcerias com empresas privadas via lei de incentivo ao esporte e fazendo com que o São Paulo não precise usar dinheiro do já tão utilizado caixa tricolor.
Também escreveria sobre o andamento do contrato da Adidas. Como está sendo bem gerido, isso vendo de fora e através de notícias. Fazendo benchmarkin com os principais parceiros da marca e está dando tão certo que as camisetas para esse ano já estão aprovadas. E o quanto foi e está sendo importante a mobilização da torcida são-paulina nas redes sociais para que a marca alemã fique impressionada com a possibilidade de geração de negócios com os torcedores do Maior do Mundo.
Ou então poderia dissertar aqui sobre a ótima entrevista do coordenador de base tricolor Pedro Smania para a ESPN sobre a avaliação 360º que os meninos estão sofrendo e a excelente ideia de integrar com o elenco que disputará o Campeonato Brasileiro de aspirantes, afinal, temos diversos exemplos de ídolos tricolores que só estouraram após 20 anos mesmo sendo emprestados para diversos times de menor expressão do que o tricolor.
Até que ontem vejo uma publicação em um site sobre o péssimo posicionamento que a oposição está tomando sobre um assunto muito importante: separação do futebol do social. Um grupo de conselheiros chefiados pelo Newton Chapéu está em campanha contrária a esse assunto e colocando diversos empecilhos para que o estudo apresentado pelo Manssur seja colocado em prática. Lembro que na época da eleição do Leco cheguei a pesquisar sobre esse cidadão e até tinha para mim que poderia ser um ótimo opositor ao péssimo presidente atual. Mas esse tipo de posicionamento só demonstra que os conselheiros estão mais interessados no poder dentro do clube do que melhorar e ter as melhores práticas de gestão atuais. O conselheiro em questão está visualizando uma grande possibilidade de ser eleito presidente nas próximas eleições em 2020 e o fato de separar o futebol do social, automaticamente mitigaria uma boa parte do poder que esse senhor viria a ter como presidente.
Cada vez mais não vejo luz no fundo do túnel para uma recuperação do status quo sempre existente no SPFC. Os conselheiros são-paulinos ficaram velhos e ultrapassados, com isso lutam somente pelo poder político dentro do clube em detrimento a uma boa gestão. O SPFC só tem um caminho a seguir que é voltar a ser vanguarda no modelo de gestão do futebol brasileiro.
A minha última esperança é a separação visto aos motivos apresentados acima. Nós torcedores tricolores não podemos permitir que esses anciões tomem conta do nosso clube pois representamos muito mais valor do que os sócios do clube e os conselheiros tem uma única preocupação: PODER. É preciso alterar essa ordem. E para ontem! E essa possibilidade só vem com a profissionalização do futebol TRICOLOR!
SEMPRE: FORA LECO!!!!!
Um grande abraço e bom final de semana!
Vicente Bonna é analista de sistemas de formação e gerente de projetos de profissão. Viciado em tudo a que se refere ao São Paulo Futebol Clube e por isso gosta de falar sobre.
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Twitter: @vicentebonna
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