SPFC EM PAUTA – O São Paulo não é empresa de empréstimos e nem de permuta!

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Fala meus queridos! Eu poderia começar o texto de hoje falando da estreia do Zubeldia hoje, justamente na Liberta, mas não, isso é assunto pra próxima.

Tem um absurdo, imenso absurdo por sinal que vimos ontem. O “São Paulo” intermediou uma garantia de R$ 7,9 milhões com um banco, ou seja, ‘intermediou’ lê-se “pagar dívida de 7,9MI, do senhor Robert Arboleda em troca dele ficar no clube até 2027”.

Primeiro… Todo mundo tem dívida! Nós e inclusive jogadores, mas fechar um contrato de renovação com um jogador pra pagar dívida dele, isso não existe e jamais deveria existir.

Segundo… Quem garante o Arboleda até o fim de 2027? Quem garante o futebol dele até 2027? É um zagueiro, de 32 anos… zagueiro que tem que estar bem fisicamente, com o reflexo em dia, ao fim do contrato (que agora se torna obrigatório) ele se terá 36 anos, uma idade já considerada velho pra jogador e ainda mais pra zagueiro, aí que entra a segunda pergunta que eu mencionei: Quem garante o futebol dele com 36 anos?

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Vamos aos pontos:
“O Grupo Globo teve acesso ao contrato com o banco Daycoval, assinado em 15 de março, e ao pedido do presidente Julio Casares ao presidente do Conselho, Olten Ayres de Abreu, para que o acordo seja incluído na pauta da próxima reunião do órgão, no dia 30 de abril, para análise dos conselheiros.

Trata-se de uma carta de fiança que tem o banco como fiador, Arboleda como afiançado e a 1ª Vara Cível do Foro da Lapa, em São Paulo, como favorecida – é onde corre a principal ação que tem o zagueiro como réu. A garantia prevê que o banco pagará a dívida até o valor limite de R$ 7,9 milhões. A condição para que ela fosse concedida ao atleta foi que o São Paulo fizesse uma aplicação de R$ 5,5 milhões no mesmo banco, com rendimentos, como garantia. Além disso, o presidente Julio Casares aparece como “devedor solidário” – que se compromete a assumir a dívida caso o clube não pague.” (Quem quiser ler a matéria completa no site deles, clica aqui)

Atentem-se a esse ponto: “o presidente Julio Casares aparece como devedor solidário”, se ele quer ajudar o atleta, aí é um problema dele, mas não envolva a instituição nisso, pague com o dinheiro dele, não do clube, já que o nome envolvido é o dele. O São Paulo entrou em uma barca furada novamente como foi no caso do condenado que paga até hoje!

Que fique claro: o texto não é criticando o jogador, a pessoa e nem seu futebol, mas sim, no barco furado que a instituição entrou.

Até a próxima!

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Contato: [email protected] | X/Twitter: @CarlinhosNVK

Carlinhos Novack é Jornalista, já foi colunista de outros sites tricolores e ex-LANCE!

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