A Palavra da Corte – Paulistão: nunca precisamos tanto!

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Salve, salve nação Tricolor!

Aqui estamos nós com mais um Palavra da Corte, e em dia de nossa estréia no Paulistão 2018 contra o Sao Bento em Sorocaba.

Infelizmente os regionais já não são os mesmos faz muito tempo. Bons tempos em que tínhamos que encarar o MAC, os dois XV (Jaú e Piracicaba), a Ferroviária, o America em Rio Preto, o Norusca entre tantos outros tradicionais times do interior, verdadeiros celeiros de craques.

Hoje em dia, infelizmente são poucos os que ainda mantém condições suficientes pra terem um trabalho próprio e continuar a revelar craques. A maioria dos clubes tem apenas o Paulistão como grande vitrine no ano, um campeonato relativamente curto, e depois de terminado, vender o máximo de atletas possível pra poder sobreviver o resto do ano disputando série B, C, D, Copa Paulista ou o que conseguirem participar.

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A grande maioria dos clubes, como sabemos, se tornou apenas vitrine de empresários que “locam” o time e sua camisa pra exibir os atletas dos quais são donos, no objetivo de também vende-los ao termino do campeonato, tentando auferir o maior lucro possível!

Por isso que muitos torcedores – entre eles eu – passou a de certa forma desprezar esse campeonato e considerar esse título o menos importante que a temporada oferece.

Acontece, meus amigos, que além de não termos a Libertadores mais uma vez pra disputarmos enquanto veremos por lá todos nossos maiores rivais paulistas, a grande verdade é que passou da hora do Tricolor voltar a conquistar um titulo. Mesmo que esse titulo seja o não tão valorizado Paulistão.

Mesmo com as perdas de Pratto e Hernanes, as contratações que esperávamos e não aconteceram, e com a provável demora na estreia de Diego Souza e do zagueiro Anderson, nosso time não é tão horrível assim.

Aliás, está na hora de sermos SPFC mais de 1977 do que o de Cilinho de 85, as máquinas de títulos de Tele ou os pragmáticos e vencedores times de Muricy. Explico: o time de 1977 nos deu o nosso primeiro titulo brasileiro, mas não foi nosso time mais técnico. Mas tinha algo que espirrava sangue na camisa: raça e amor ao Tricolor dentro de campo.

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Por Rodolpho Machado/Reprodução – Equipe campeã de 1977

É o mínimo que esperamos de nossos jogadores, diretoria e comissão técnica em 2018. Que deixem tudo em campo, mas que nos tragam títulos.

É isso.

Salve o Tricolor Paulista, meu amor hoje e sempre!

artur thumbArtur Couto é engenheiro,  sócio-torcedor e sócio do SPFC,  e é administrador da SPNet. Escreve nesse espaço todas as quartas-feiras.

Siga-me no Twitter @arturcouto

ATENÇÃO: O conteúdo dessa coluna é de total responsabilidade de seu autor, sendo que as opiniões expressadas não representam necessariamente a posição da SPNet ou de sua equipe de colaboradores.

3 COMENTÁRIOS

  1. Sinceramente, não tenho essa pretensão. O mais importante é que encaixe o sistema de jogo do São Paulo para fazer brotar uns 11, 12 talentos… ninguém entender nada e a Europa ficar até confusa na hora de fazer uma proposta.