Jogadores do São Paulo usam cilindro de oxigênio no banco de reservas

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globoesporte.com

Marcelo Hazan

Calleri, Bruno e Michel Bastos, substituídos durante o segundo tempo do jogo contra o The Strongest, em La Paz, se queixaram de falta de ar; Tricolor vence e avança

Preocupada com os efeitos da altitude de La Paz, capital boliviana que está a 3.600 metros acima do nível do mar, a diretoria do São Paulo providenciou cilindros de oxigênio para seus jogadores. Pelo menos três deles precisaram do “gás extra” ainda durante o segundo tempo do jogo contra o The Strongest: o lateral-direito Bruno, o meia Michel Bastos e o atacante Jonathan Calleri, todos substituídos no decorrer da etapa final.

Como estratégia para evitar os efeitos da altitude, o São Paulo ficou hospedado em Santa Cruz de la Sierra, cidade que fica a 500 metros acima do nível do mar, e chegou a La Paz apenas poucas horas antes do jogo.

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Deu certo. O Tricolor suportou bem a pressão, arrancou um empate em 1 a 1 e garantiu classificação para as oitavas de final da Libertadores, ficando em segundo lugar no Grupo 1 com 9 pontos, dois a menos do que o River Plate e um a mais do que o próprio The Strongest. O adversário do São Paulo será o Toluca, do México. O primeiro jogo será no Morumbi, na semana que vem. A Conmebol deve divulgar as datas das oitavas de final nesta sexta-feira.

Michel Bastos e Bruno São Paulo (Foto: Marcelo Hazan)Michel Bastos e Bruno usam cilindro de oxigênio no banco de reservas do São Paulo (Foto: Marcelo Hazan)