O momento mais esperado do ano, para o São Paulo, chegou. NADA vai ter valido a pena em 2019 se cairmos na pré-Libertadores. E, vale dizer, por todo o tempo que acompanho o São Paulo, chegamos em um dos momentos difíceis da nossa história.
São mais de 10 anos sem ganhar um título expressivo e quase 7 sem nenhum caneco. Passamos por bons times, péssimos times e estamos vindo de uma temporada onde fomos líderes por um bom tempo e depois decaímos, muito por falta de elenco, muito por teimosia do treinador.
O time contratou bem, trouxe grandes jogadores e deu tudo isso na mão de um treinador iniciante entre os profissionais. Ninguém duvida de seu potencial, de ser estudioso e de ter boas intenções, mas isso não o classifica como pronto para dirigir uma equipe de alta pressão como o São Paulo.
Chegamos ao duelo contra o Talleres de uma maneira muito esquisita. Pressionados, sem mostrar um grande futebol, com vários jogadores questionados, com o técnico questionado e com a desconfiança da torcida sobre o elenco. É uma situação tensa e o elenco precisa responder.
Nada mais importa, nem a perda do clássico, nem a derrota para o Guarani e, também, nem a vitória sobre o São Bento. Tudo começa a valer agora. Eu, que admito ser um grande corneteiro do trabalho do Jardine, estou fechado com o time. Até quarta que vem, estarei fechado. Depois são outros 500 e vamos ver para onde o São Paulo caminhará.
Meus vinte centavos sobre o time de amanhã são os seguintes:
– Hudson e Jucilei não podem atuar juntos. Se for para usar dois volantes, bota o Willian Farias que foi bem na última partida;
– O Helinho não pode ser titular;
– Nenê e Hernanes podem dar certo juntos, mas isso demanda treino, treinamos isso?;
– POR QUE não botou o Biro biro no final de semana?
– Pablo e DS não vai funcionar, é bom tomar cuidado.
Assim, iria de: Volpi, Peres, Arboleda, Alves e Reinaldo; Hudson e Farias, Hernanes, Everton, Pablo e Nenê. Claro que, dependendo da situação de jogo, dá para pensar em tirar um dos volantes, recuar o Hernanes para a segunda volância e botar outro atacante. Tudo é situação, mas começaria da maneira acima.
Não há muito mais o que falar, apenas torcer para esse elenco se fechar e não nos envergonhar perante o mundo amanhã. Cair na PRÉ É IMPENSÁVEL e perder amanhã é meio caminho andado para a tragédia.
Vamos aos outros assuntos do dia.
Pato no Santos: A notícia que saiu não diz muito. Diz que o Sampaoli ligou para o atleta e ele deu sinal positivo para voltar ao Brasil. ATÉ AÍ, todos nós sabemos. Fato é que, assim como o São Paulo, o Santos espera uma rescisão do atleta com o time chinês para negociar. Nada de novo também. Tenho certeza de que o Raí não daria essa bola fora. Esperemos!
Cueva no Santos: Pelos valores que foram noticiados, quase 26 milhões de reais e 600 mil reais por mês, durante 5 anos, chega a ser uma piada de mal gosto. Dá quase 36 milhões de reais de salário mais os 26 milhões da contratação. Alguém, em sã consciência, acha que vale a pena isso aí? Se achar, precisa de um médico psiquiatra.
Ofensas ao Raí: Estou impressionado como a torcida está xingando o Raí de maneira 100% GRATUITA. Não foi ele quem bancou o Jardine, foi o Leco, para começar. E ele trouxe todo mundo que a torcida queria e não queria. Foi atrás de Volpi, Hernanes, Pablo, não perdeu NENHUM TITULAR e ainda foi atrás de outros nomes como Farias, Biro Biro, etc.
O que mais vocês queriam que ele fizesse? Honestamente, não vejo o que mais ele poderia ter feito. Se o Pato rescindir, acho justo ele ir atrás. Mas fora isso, não vejo grandes motivos para criticá-lo. O trabalho está sendo feito e, pelo menos, tem uma sequência de elenco para o novo treinador.
Gomez: Esforçado, mas como diriam, “se for para colocar alguém esforçado, me escala”. É voluntarioso, mas não tem nenhuma skill que valha a pena ser aproveitada. Precisamos fazer dinheiro com ele para, no pior dos cenários, parar de gastar dinheiro com ele.
É isso!
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Abrahão de Oliveira é jornalista, formado pela Universidade Metodista de São Paulo, dono da @spinfoco e São-Paulino desde que se conhece por gente.